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A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. Sendo um dos momentos mais esperados do ano, o período não se trata somente da troca de chocolates. É uma celebração que, independente da crença, ressalta a valorização da empatia, do perdão, do estreitamento dos laços e principalmente do renascimento.

Em tempos de reclusão, muitos se perguntam como reunir a família e os amigos para a celebração da data. Para Fabrício Nogueira, especialista em inteligência espiritual, a privação da convivência pode ser positiva para a inteligência emocional do homem, já que podemos aprender a valorizar ainda mais a interação entre as pessoas. “É a proximidade, a cumplicidade, a empatia e o altruísmo que delineiam os rumos de um possível novo tempo, no qual o ser humano pode remodelar o seu ser e estar no mundo a partir do encontro com o outro, a partir do humanismo”, ressalta Nogueira.

Na avaliação do profissional, esse é um período necessário para a evolução interna. “A história ensina que é preciso evoluir. A história mostrou ao homem que os ciclos e, consequentemente, as crises servem para permitir a evolução. Essa é a época propícia em que podemos renascer para abraços mais apertados e calorosos, para olhar nos olhos como se fosse a primeira e última vez, valorizar cada alimento,  cada toque e principalmente o convívio social. O distanciamento desperta mais uma vez para o infindável e prazeroso ciclo do estar junto e valorizar e respeitar o outro como pessoa. Renascer da objetificação do outro para a subjetivação de sua preciosa existência”, explica.

As pessoas estão se adaptando e usando a criatividade para manter contato, mesmo com o isolamento social. A amizade e a positividade, inclusive, são ferramentas necessárias para enfrentar momentos de crise e solidão. O especialista aponta que é importante não deixar a data passar em branco. Ele ressalta que as famílias precisam manter os hábitos, mesmo que de forma adaptada por conta da pandemia.  “Afinal de contas, não são poucos os estudos que apontam a felicidade como um caminho que se constrói por meio de profundas e saudáveis amizades”, reitera Fabrício Nogueira.

 

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