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Enquanto a crise causada pelo coronavírus gerou pane em diversos setores, a indústria de games cresce como uma das mais promissoras de 2020. De acordo com pesquisa feita pela Superdata, só em outubro os jogos digitais movimentaram mais de US$10 bilhões. O aquecimento do setor do entretenimento online abre espaço para novas empresas se consolidarem e lucrarem mesmo durante a pandemia.

De olho na abertura do mercado, os jovens empreendedores Daniela Passos, Maria Isabel Félix e Douglas Passos criaram a Phovi, um aplicativo de celular que promete ser uma rede social voltada para jogos e experiências fora da tela. Atualmente em versão de teste, a Phovi tem previsão de lançamento para Android e IOS em dezembro.

“Sabemos do peso da tecnologia na vida das novas gerações, por isso resolvemos criar uma maneira divertida de se manter conectado com os amigos e também conhecer novas pessoas, mas também queremos valorizar a desconexão. Nesse sentido, a Phovi é a primeira rede social voltada para jogos que permite que o usuário tenha experiências online e offline”, explicou Daniela, CEO da empresa.

Recompensas fora da tela

O aplicativo funciona como um parque de diversões online, em que o usuário joga, ganha pontos e troca por produtos dentro e fora da plataforma. Com um viés social, o app também promove a conectividades entre os usuários, de modo a ser possível jogar com diferentes pessoas, fazer amigos, criar e participar de comunidades, além de competir com os demais jogadores ativos.

Segundo Maria Isabel, Chefe de Marketing (CMO) da Phovi, no final do mês, os ‘phovers’ serão rankeados conforme o desempenho nos jogos. “Quem levar a melhor ganha moedas para usar no nosso mercado virtual. A ideia é fazer o usuário jogar para ganhar moedas e trocar por um hambúrguer ou ticket de cinema, por exemplo”, completou.

Para os fundadores, as recompensas offline são um incentivo para o usuário também sair das telas. De acordo com o relatório State of Mobile, o Brasil é o 3º país em que as pessoas passam mais tempo em aplicativos. Entre os jovens, a geração Z (nascida entre 1997 e 2012) gasta 3 horas e 46 minutos por app a cada mês. “Sabemos que passar tanto tempo em frente a uma tela pode ser prejudicial para a saúde física e mental. Nosso objetivo é instigar uma relação saudável entre o usuário e smartphone”, sustentou a CMO.

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