O ineditismo da CASACOR Brasília ao ocupar um patrimônio afetivo da capital federal, uma edificação da Casa do Candango desativada há mais de 10 anos, e a criatividade dos 50 ambientes apresentados, refletiram em sucesso de público e crítica. A mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo encerrou a sua 33ª edição com o registro de 30 mil visitantes em dois meses de realização.
Com 50 ambientes assinados por 67 profissionais, a mostra mergulhou no tema “Semear Sonhos”, instigando uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades, da arquitetura e das relações humanas. Os projetos revelaram o morar afetivo, regenerativo e consciente, explorando a identidade brasiliense por meio de elementos – como a terra vermelha do Cerrado – e um design que dialoga com o artesanal, o sensorial e a contemplação.
Os projetos também abraçam processos sustentáveis, materiais naturais e experiências imersivas para despertar os sentidos e sugerir um momento de pausa e introspecção.
A mostra ocupou uma área de 5.040 m² dividida entre o térreo e os dois pavimentos do prédio e deixou um legado. Toda a estrutura da Casa do Candango foi recuperada pela CASACOR Brasília antes do evento abrir as portas para o público. A edificação de 1977 passou por recuperação das fachadas, vidros, pisos, caixas d’água e telhados e atualização das redes hidráulicas, elétricas e de águas pluviais, além da construção de estacionamento e a requalificação dos jardins.
A ação reafirma o compromisso da mostra com o desenvolvimento urbano e social, além de se alinhar com o conceito deste ano “Semear Sonhos”, ao conectar à memória dos trabalhadores que ergueram Brasília ao propósito de dar novos usos aos espaços históricos da capital federal.









