Dr. André Moreira / Divulgação

O período da estiagem e consequentemente a baixa umidade do ar, marca o início dos cuidados redobrados com a pele. E como cuidá-la em tempos de pandemia, com uso de máscara no rosto, utilização de álcool em gel nas mão e pulsos, contato excessivo com produtos de limpeza e banhos em maior escala? Quando em casa ou em ambiente seguro, dedique-se a hidratação, ensina o dermatologista Dr. André Moreira.

De acordo com o especialista, a ingestão de muito líquido é fundamental. “A hidratação começa de dentro para fora. Então comece bebendo muita água”, ensina o médico. O segundo passo é a utilização de cremes hidratantes, principalmente em tempos de pandemia de Covid-19. Com a utilização sem parcimônia do álcool em gel, produto necessário para manter as mãos limpas e seguras do novo coronavírus, o produto as deixam mais ressecadas.

Mesmo com o uso de máscara, passar creme é importante para evitar o ressecamento da cútis. O hidratante para o corpo também não deve ser negligenciado. O ideal é que ele seja utilizado após o banho, quando a camada mais externa da pele está mais permeável. Para as peles mais sensíveis ele indica hidratantes menos perfumados e sem álcool, já que o componente tão utilizado no momento pode causar irritação e piorar o ressecamento.

Os lábios também merecem atenção especial. A projeção do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que 2020 registrou 15.190 novos casos de câncer de boca, portanto proteger os lábios dos efeitos da radiação solar é medida preventiva importante. Segundo o Dr. André Moreira é importante escolher um produto que além de conferir hidratação, também contenha protetor solar.

Ácidos muito irritantes, protetores e sabonetes com efeito muito secativo devem ser evitados, assim como banhos demorados e com água muito quente, uso de buchas e de sabonete no corpo todo. Tomar banho várias vezes ao dia, principalmente com água quente, e ficar mergulhado por muito tempo em piscinas são outros fatores que contribuem para o ressecamento da pele. A temperatura da água deve ser morna e o sabonete deve ser utilizado nos locais onde realmente é necessário (axilas, genitais, bumbum e pé).

O dermatologista André Moreira observa também que a seca tem efeitos ainda piores nas pessoas que têm a pele mais ressecada, especialmente crianças e adultos portadores de dermatite atópica, doença na qual o indivíduo perde a capacidade de reter a água na pele, deixando-a mais sensível e suscetível ao ressecamento. Para eles, é preciso um hidratante específico.

“Evitar a exposição solar desnecessária e dieta adequada são outras medidas para garantir a saúde da pele e do indivíduo”, observa o médico com formação em transplante capilar na Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos e que atualmente cursa Mester in Science em oncodermatologia e dermatoscopia na Universidade de Graz, Áustria.

Sobre o Dr. André Moreira

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (2007-2013), UFG, com Dermatologia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (2013-2016), tem pós-graduação em doenças dos cabelos (tricologia) e das unhas na Universidade de Mogi das Cruzes, São Paulo. É membro da Skin of Color Society (sociedade estadunidense cujo objetivo é promover reconhecimento e excelência na dermatologia focada na pele preta). Atualmente cursa Mester in Science em oncodermatologia e dermatoscopia na Universidade de Graz, Áustria.  Tem formação em transplante capilar na Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. Foi aceito no concorrido programa de estágio no Hospital da Universidade de Varsóvia, na Polônia, orientado pela Dr. Lidia Rudnicka, a criadora do termo Tricoscopia e nome mais importante na área.

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